Entrevista com Bianca Vasconcelos, que é apaixonada pelo Modelo das Nações Unidas (ONU)

Percebendo a sorte que teve de frequentar uma escola pública de ensino médio bem administrada no Brasil, Bianca Vasconcelos começou a investigar mais a fundo o que perpetuava os problemas em outras escolas de seu país, bem como outros problemas ao redor do mundo, e acabou se lançando no Modelo da ONU. " Meu interesse original nos modelos começou porque eu adoro aprender e pesquisar sobre política e diplomacia em todo o mundo", disse Bianca. "As questões do meu país, a América Latina, e globalmente, porque hoje em dia temos tantos problemas em nosso planeta que eu só quero fazer parte de suas soluções."

Essa paixão começou para Bianca quando ela começou a perceber cada vez mais que outras escolas públicas em seu estado não tinham os mesmos recursos que sua escola tinha. "Eu me considero uma exceção", disse Bianca, "porque vejo outras escolas em meu estado que sofrem com a violência, que não têm recursos suficientes, que não têm necessidades básicas para todos os alunos e que não conseguem obter alimentos ou materiais suficientes para eles".

Essas constatações dos problemas inerentes ao sistema levaram Bianca a perceber os efeitos indiretos que eles podem ter sobre os indivíduos e a sociedade como um todo. Ela viu em primeira mão como, devido a esses problemas, os alunos desistiam da escola ou de sua educação como um todo e tentavam encontrar empregos, o que levava muitos deles à violência e a outras atividades prejudiciais. Bianca não pôde deixar de sentir que esses jovens adultos deveriam estar estudando e defendeu que "se o governo pudesse investir mais na educação deles, tudo isso poderia ser muito diferente".

"Tenho amigos que não têm a oportunidade de frequentar uma boa escola, um bom lugar para morar, e não têm a oportunidade de crescer, embora eu veja muito potencial neles", disse Bianca. "Eles não conseguem desenvolver esse potencial devido a essas carências em minha sociedade. A educação é algo sobre o qual sempre falo, porque uma boa educação é uma oportunidade para que todas as pessoas tenham uma profissão e uma carreira acadêmica e tenham boas oportunidades em seu futuro; tenham esperança de desenvolver suas habilidades na vida."

Bianca viu o Modelo das Nações Unidas como o lugar perfeito para ela se envolver profundamente com essas questões. " Usando as simulações da ONU, posso discutir esses tópicos, posso aprender sobre isso, posso pesquisar sobre isso e construir um debate com ideias diferentes, com pontos de vista diferentes", disse ela. Isso também tem sido parte do fascínio de Bianca pela LALA, onde ela pode se envolver com pessoas de vários países, comunidades e até mesmo ideologias diferentes. Como ela planeja estudar ciências políticas no exterior na esperança de trazer novas perspectivas e ampliar sua visão, Bianca viu a oportunidade única que a LALA estava oferecendo por meio da Academia e aproveitou a oportunidade.

"Acho que essa é uma das frases mais importantes de minha vida, porque quando a LALA diz 'Lead the Change. Seja a Mudança', em seu país, em seu mundo. Estamos dizendo que faça o que puder em sua comunidade com os problemas que ela enfrenta para ajudar a desenvolver e mudar sua sociedade e comunidade. Estou usando a LALA como um dos meus passos nessa direção".

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